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09 outubro, 2013

aquela velha história de amar pela metade

Você me deixou como eu mesma deixei muitas coisas: sem terminar. Nosso caminho pelo amor foi assim, inacabado. Ficaram faltando pedaços, trechos de poesia, tardes eternas. Fomos finitos. Fomos realistas quando tínhamos que ser sonhadores, fomos pé no chão quando as nuvens estavam de braços abertos. Te amei pela metade e parecia suficiente - até nisso errei amando, quem é que ama só o suficiente? - e para mim era fácil.
Para nós, era fácil. "Natural? Como se fossem almas gêmeas?" Não. Fácil era te amar, assim, sem gastar energia em te amar ao extremo, loucamente, com paixão e fúria e te querer para sempre e te querer só para mim e só comigo e amar cada detalhe do seu rosto, da sua personalidade, do seu histórico astrológico e só agora é que eu vejo: te amei como quem ama maçãs vermelhas e não como quem ama gente.
Me perdoa.
Ou melhor, me deixa. Me esquece, com ponto final. 

Um comentário:

Renata disse...

Oi Violeta :)
Eu lembro sim, haha. Lembro com muita vergonha que protelei tanto que achei que era feio a resposta daquele e-mail chegar depois de tanto tempo. Pensei em responde-lo esses dias. Visitei o Escolha Sua Sorte esses tempos hahaha.

Não ligo não, as listas tão lá para isso. Só não te mando um e-mail agorinha todo trabalhado na introdução, e desenvolvimento (lê-se colocar a fofoca em dia) porque right now eu devia estar estudando (Exame Nacional do Ensino Médio tá aqui e o desespero também) mas estava sentindo no meu coração que ia receber um comentário que ia alegrar meu coração.

Obrigada, por tudo.

A conversa vai continuar dessa vez, prometo.

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